Renato Lopes

Hoje é 3 de maio de 2024. Santa Maria, RS / Itajaí, SC
 
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Viagens e Aventuras


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Desafio Cardeal FC - 2022

Desafio Cardeal FC - 2022

Olá caros leitores,

Bem, embora com um pouco de atraso, é chegada a hora de publicar esse desafio dos Fazedores de Chuva.

Já estou ficando preocupado, a cada saída parece que fica mais distante o final... Desta vez, quando eu me aproximava para concluir o Rodoviário FC - BR 101, no dia 04/11/2021, no solitário percurso entre Capivari do Sul e São José do Norte, trecho da rodovia que um dia, há pouco mais de uma década, foi conhecida como estrada do inferno.

A título de curiosidade, essa denominação diabólica, pavorosa, era em razão dos usuários da rodovia terem que enfrentar pista predominantemente de areia fofa e de muitos buracos ou crateras.

E foi neste cenário e com estas lembranças que em meus pensamentos vão surgindo as ideias, que chegam sem cerimônia e vão tomando conta do cérebro.

Lembrei-me então, que já havia realizado foto na Ponta do Seixas, no extremo leste do Brasil, o Espírito, em João Pessoa, quando realizei uma viagem para o Nordeste no ano de 2012. Nessa viagem, fui acompanhado por amigos dos Gaudérios do Asfalto, de Santa Maria, RS.

Recentemente fui a João Pessoa para fazer o registro do Bandeirante FC, mas não cheguei a ir até a Ponta do Seixas, para novas fotos.
Com estes pensamentos e lembranças foi que decidi, depois de concluir o desafio Rodoviário FC BR 101 em São José do Norte, que seguiria até o Chuí para registrar o ponto cardeal Sul do Brasil, o Pai. Por certo que também já havia estado muitas vezes por lá, mas sem o registro específico constante das regras dos Fazedores de Chuva.
Depois de atravessar Ferry de São José do Norte para Rio Grande, pernoitei na cidade para no dia seguinte, sexta-feira, atravessar a Reserva do Taim e chegar na Prefeitura do Chuí, onde fiz o registro fotográfico. Ainda tive tempo de fazer o registro da ponte sobre o Arroio do Chuí, do Farol da Barra do Chuí e do Obelisco, este na avenida que divide os dois países.
Agora é planejar a incursão para o extremo oeste e norte, e se assim me permitir o Supremo Criador, deixar minhas pegadas por lá. Assim deixei registrado naquela oportunidade, no site dos Fazedores de Chuva.

Conforme minha agenda de “motocadas” foi sendo executada, os desafios pendentes vão caminhando para seu final.
Assim, dia 27/05/22 parti por voltas das 14 h, para registrar mais 4 capitais e chegar até o Munícipio de Mâncio Lima, no Acre, passando pelo MS, MT e RO.

Aproveitei para fazer o registro nas Prefeituras dos Municípios localizados ao longo do caminho. E não foram poucos... mais de 70 municípios.

Após passar para registrar Campo Grande, Cuiabá e Porto Velho, adentrei no Estado do Acre, pela segunda vez, pois já havia realizado esse roteiro em 2012 para conhecer a Rodovia do Pacífico, e chegar mais uma vez ao Peru.

Já em Porto Velho, irmãos motociclistas me alertavam do péssimo estado da BR 364, com trechos extremamente perigosos para um acidente, ou sérios danos nas rodas da moto, o que poderia interromper o cumprimento do desafio.

Na minha chegada a Rio Branco, fui convidado a participar de uma confraternização com um magnífico Fogo de Chão, onde encontrei vários irmãos motociclistas que me passaram idênticas preocupações, inclusive com informações detalhadas, pois alguns haviam retornado de Cruzeiro do Sul, tinha apenas dois dias.

Desde Porto Velho já vinha analisando bem a situação e pensando na segurança, e na necessidade que retornar rodando os 5 mil km para voltar para casa, decidi buscar uma moto menor e mais ágil para “driblar” a buraqueira anunciada.

De pronto um irmão motociclista de Rio Branco me cedeu uma Teneré 250, ano 2016, já com seus 104.503 km, mas em ótimo estado, mediante uma indenização para custeio de manutenção. Agraço de coração a disposição do Irmão Denis Freitas, que não mediu esforços para me auxiliar, inclusive com informações valiosas da região.

Seguramente se tivesse enfrentado aquela estrada com uma moto pesada, teria danificado as rodas e interrompido a trip, ou não teria conseguido chegar no mesmo dia a Mâncio Lima. Realmente a estrada se tornou muito perigosa, especialmente para moto, pois mesmo que tenha certa facilidade para “driblar” os buracos, as rodas são mais frágeis e sempre é bom lembrar que não se tem estepe.

Ao longo do dia 05/06/22, rodando entre Rio Branco e Mâncio Lima, presenciei uma camionete Amarok e mais uns 5 caros pequenos e médios encostado à beira da estrada, que não possui acostamento, com no mínimo dois pneus no chão e rodas amassadas.

Por volta das 17 h e 15 min eu estava atravessando a balsa em direção a Rodrigues Alves, chegando a Prefeitura de Mâncio Lima às 18 h e 05 min, onde efetuei vários registros e fui fazer um lanche no Posto de Serviço em frente, agradecendo ao Altíssimo por ter atingido mais um objetivo sem nenhum incidente.

No Posto conheci um garotinho muito simpático, Pedro Lucas, que se aproximou para falar sobre a moto e a viagem. Acabei experimentando um quibe de arroz, na companhia do menino. Trata-se de um prato típico da região, crocante e muito gostoso.
Após abastecer a moto, passei a colher algumas informações sobre a possibilidade de fazer o passeio até a Serra do Divisor, navegando pelo Rio Moa. Infelizmente eu precisaria ficar mais uns 4 dias, como eu já havia utilizados todos os 5 dias reservas do meu planejamento, não tinha possibilidade de estender minha permanência na região por esse tempo. Mas nada de frustração, pois sempre agradeço que fique algo para trás, que não foi possível naquele momento, pois é uma oportunidade que se abre para retornar e explorar melhor a região, que no caso, é um manancial de beleza.

Já era noite escura quando decidi seguir para pernoitar em Cruzeiro do Sul, em um hotel que foi indicado pelo Brother Jacob, de Porto Velho. Hotel Swamy, muito bom e com ótima localização no centro da cidade, o que me permitiu conhecer um pouco da cultura da região, visitando a Feira de Artesanato e os muitos quiosques com um variado cardápio.

O retorno a Rio Branco foi mais tranquilo, mas como resolvi passar em todos os Municípios ao longo da BR 364, para fazer os registros fotográfico em frente as prefeituras, acabei encontrando a noite na ruta, aproximadamente 30 km antes do Município de Bujari. Bem, aí foi complicado, pois a estrada também estava muito ruim nesse trecho até Rio Branco, e pensando em não correr o risco de danificar a moto do Irmão Denis, tratei de seguir na “cola” de um carro que tinha ótima iluminação e fazia o percurso com muito cuidado, sempre naquele zig-zag para não cair na buraqueira.

E foi assim que cheguei, por volta das 20 h e 10 min em Rio Branco. Depois de devolver a guerreira Teneré 250 ao Denis, parti para o hotel para descansar por um dia, na bela capital do Acre, e organizar o retorno para casa, Itajaí, SC.

Agora é preparar para chegar até o Filho, em Uiramutã, RR, pois o Santo já cheguei. A “coceira” já começou, e precisa ser tratada... com mais rutas.


No dia 04/08/22 cheguei a Manaus para pegar a moto XRE 300, que havia locado com o Tagino Adventure, de Porto Velho.
Combinei com o Tagino de pegar a moto na sexta-feira, pois queria deixar pronta para seguir a Boa Vista no sábado nas primeiras horas da manhã, pois as informações era que a estrada entre Presidente Figueiredo e o trecho da Reserva Indígena Wimiri Atroari, cerca de 235 km ao todo, estava muito ruim.

Era sete horas da manhã de sábado e eu já estava saindo da cidade pela BR 174, pilotando com cautela, pois os pneus off road colocados na moto, dificultava pilotar no asfalto, especialmente nas mudanças de direção, curvas e ultrapassagens.

Realmente depois de Presidente Figueiredo a BR 174 estava perigosa, por conta de muitos buracos e algumas crateras, não permitindo uma pilotagem tranquila e segura. Se o piloto ou motorista se empolgar, poderá ter sua viagem interrompida, como assisti vários carros com rodas amassadas na beira da estrada.

A parte da reserva do Estado do Amazonas é mais a deteriorada, tem trechos que não tem mais estrada, é pedra e buracos, e com chuva deve virar lama. Já após a divisa de Estado, no trecho Roraima, a estrada melhorou um pouco, embora tivesse alguns buracos, apresentava vestígios de que estavam trabalhando na recuperação.

Essa passagem pela Reserva Indígena Waimiri Atroari só é permitida entre 6 h e 18 h, para entrar, quem já está dentro da reserva consegue sair sem problema, mas não é recomendado, especialmente para quem viaja solo, pois poderá pegar a noite na ruta.

Como eu rodei com cautela em razão dos pneus, planejei dormir em Rorainópolis. Fiquei em Hotel Amazon Palace, na BR 174, na entrada da cidade.

Dia seguinte, domingo segui para Boa Vista, mas também como no dia anterior, fiz alguns registros de Prefeituras pelo caminho. Chegando em Boa Vista, fui fazer o registro do Palácio do Governo e também da Prefeitura, antes de me acomodar no hotel.

E foi assim que após concluir o Bandeirante FC e a Comenda Cavaleiro Hugues de Payens, chegou o momento de dar partida para o último extremo dos pontos cardeais, o Filho, em Uiramutã.

Como havia feito contato com o amigo Cezar Riva, também FC, nos encontramos no hotel e fomos jantar para colocar a conversa em dia, a qual estava bem atrasada, pois havíamos nos encontrado em Ushuaia em 2014. Esse sabe muito da região e é uma referência para se colher informações precisas sobre Roraima. Um amigo que está sempre disponível para orientar os motociclistas que desejam rodar pela região.

Como eu estava acompanhando o clima na região, não chovia tinha dois dias e não havia previsão de chuvas para segunda-feira, decidi seguir para Uiramutã para fechar o Cardeal, sem esperar a chegada do Brother Valdinei, também FC, que estava em viagem para Porto Velho.

Saí por volta das 7 h de Boa Vista, com a estrada em bom estado até o entroncamento com de acesso a Uiramutã. Parei no restaurante logo na entrada à esquerda, que também vende combustível, segundo me informaram. Não tinha gasolina, mas informaram que do outro lado da via, bem no entroncamento era possível encontrar.

Desloque até pequena casa indicada, e me deparei com três indígenas deitados em redes, completamente embriagados, com inúmeras garrafas plásticas de cachaça pelo chão, e um deles tentava balbuciar alguma coisa, que eu não entendia.

Mas eu tinha combustível para chegar até a comunidade de Placas, que segundo informações também vendem combustível. Como eu queria entrar no trecho de terra com combustível para chegar até Uiramutã, abordei um senhor que passava pelo local e perguntei se ele poderia intermediar a compra. Ele entrou na casa, mas disse que todos estavam bêbados.

Insisti para que entrasse na casa para pegar uns quatro litros de gasolina, ele um pouco reticente de início, me atendeu, trouxe até uma mangueira, a qual não foi necessária. Abasteci a moto, ele não sabia o valor, mas ao final me cobrou dez reais o litro. Eu paguei, agradeci e retomei a estrada rapidamente.

Os 25 primeiros km da estrada, bem compactada com um tipo de piçarras, estava ótimo, praticamente sem buracos. Mas logo que se atravessa a ponte de concreto do Rio Surumu, e se chega a comunidade de mesmo nome, a estrada começa a ficar muito ruim, com infinitos buracos, alguns pequenos atoleiros, muitas pontes de madeira e buracos traiçoeiros nas cabeiras das pontes. Diminui a velocidade, pois desviava de um, dois buracos e caia em outro, raramente consegui colocar a terceira marcha na moto neste trecho.

Até a comunidade Placas a estrada não mudou muito, uma região de planície, conhecida como lavrados, similar a savanas da Venezuela.

Em Placas tem um entroncamento que virei à esquerda para seguir a Uiramutã. Seguindo em frente pela mesma estrada, se chega ao Município de Normandia. Tem muitos relatos de motociclistas que não observam as placas indicativas no local e vão parar em Normandia. Tem que se estar atento nesse local.

Logo que se entra à esquerda, a estrada ruim dá uma trégua de uns 6 km, com estrada de piçarras bem compactada. Depois a estrada volta a ficar ruim, mas se tem a companhia do Rio Contigo por longo trecho, correndo ao lado esquerdo da estrada, enquanto muitas coisas vão se passando na cabeça do piloto que se defende dos buracos, com o foco de não cometer erros para chegar ao objetivo, Uiramutã. O rio acaba sendo uma fonte de inspiração e guia seguro.

Praticamente toda a região faz parte da maior Reserva Indígena do país, a Raposa Serra do Sol, até o limite com Uiramutã, onde existem mais de 70 aldeias com várias etnias.

Uns 40 km antes de Uiramutã inicia o trecho de Serra, onde a estrada se transforma em valas profundas e pedras soltas enormes, que em razão das chuvas de inverno vai deteriorando a precária estrada. Imagino que no início do verão em setembro, é o período que iniciam o trabalho de recuperação e nivelamento da estrada.

Esse trecho foi bem tenso e cansativo, apesar de eu estar com uma moto leve e com pneus adequados ao terreno, pois o “velhinho” que praticamente só tem um joelho, não consegue mais pilotar em pé, como recomenda esse trecho. Acabei escorregando uma vez, mas acelerei rapidamente e sai da confusão sem comprar terreno, até porque não me passariam escritura por ser terras indígenas demarcadas...

Cheguei em Uiramutã cansado, após quase cinco horas, desde a saída da BR 174, mas sem incidente para percorrer os aproximadamente 140 km. Assim eu completaria o Cardeal FC, fechando o ponto Norte, o Filho. Mais uma etapa vencida!

Fui direto para a Prefeitura Municipal fazer o registro, para depois me instalar na Pousada Uiramutã, do Sr. Santilio. Só mais tarde fui fazer um lanche.

Enquanto eu fazia um lanche em uma padaria bem próximo a pousada, chegou um jovem rapaz indígena, acompanhado da esposa e um bebê. Entrou para comprar pães. Fiquei curioso, pois o bebê era muito pequeno e perguntei quantos meses tinha. Ele me respondeu que tinha 2 meses. Observei que ele chegara tranquilo, e ao descer da moto no colo da mãe, começou a chorar e só parou quando a mãe montou na moto novamente. Aí levantei e perguntei se poderia fazer uma foto do bebê, e eles prontamente me autorizaram e até sorriram para a foto.

Todo meu cansaço foi esquecido por alguns momentos, pois testemunhei um bebê de 2 apenas dois meses motocando em Uiramutã. Isso para um motoviajero é um momento inesquecível.

A noite o Sr. Santilio fez um churrasco para a família e acabou me convidando. Foram horas de conversas e aprendizado da região, pois ele reside há mais de 25 anos em Uiramutã.

Na terça-feira acabei saindo da pousada quase 9 h para meu retorno. Sempre quando se passa a conhecer uma estrada, tudo fica mais tranquilo e até menos cansativo.

A surpresa foi por conta de dois episódios que não era previsto, pois não havia qualquer comentário em Boa Vista ou mesmo Uiramutã, de possível barreira ou bloqueio da estrada na Reserva Raposa Serra do Sol.

A descida da Serra foi relativamente tranquila e os pneus off road fizeram a diferença. Ao me aproximar da Aldeia Tabatinga, observei uma grande quantidade de indígenas reunidos, com faixa de protesto sobre o marco temporal das terras indígenas, cones, índios vestindo camisetas pretas e muita movimentação. Em frente a reserva continua o micro-ônibus escolar que fora incendiado em novembro de 2021, por ocasião de outro protesto, onde inclusive teve confronto com a Polícia Federal, apoiada pela Polícia Militar para desobstrução da rodovia.

Não tinha bloqueio da rodovia e passei pela aldeia rapidamente, só parando um pouco adiante para fazer umas fotos rapidamente, pois o Santilio Júnior, filho do Sr. Santilio havia me orientado a não fazer fotos dos índios, pois além de não gostarem, podem querer confusão. Fiz as fotos sem desligar a moto e não fui importunado.

O retorno parecia tranquilo, eu só me preocupava em driblar a buracaria e manter a atenção na estrada, mirando o asfalto da BR 174. Quando me aproximei da Aldeia São Matheus, percebi vários cones na estrada, formando um funil e vários índios, em torno de uns 10 na beira da estrada. Um deles, na sombra de uma pequena árvore, portava um arco e várias flechas na mão. Todos vestindo camisetas pretas, alguns de bonés.

No interior da aldeia muitos índios reunidos, parecia em assembleia. Eu diminuí a velocidade, e como não fizeram qualquer sinal para que parasse, segui a marcha, olhei pelo retrovisor e não observei qualquer reação diferente, segui em frente agradecendo por não ter sido abordado. Como os índios estavam na estrada achei prudente não parar para fazer fotos no local.

Quando parei no restaurante do entroncamento a BR 174 novamente, haviam várias pessoas almoçando e me associei a elas. Nas conversas, me disseram que quando fazem protestos, não deixam subir para Uiramutã pessoas que não são moradores da região.

De retorno a Boa Vista, fiz contato com o Brother Valdinei, marcando para jantarmos juntos.

Ele passou no hotel com esposa Débora, e me levaram para jantar um prato típico da região muito saboroso. Uma caldeirada de dourado, temperado com jambu.

Após o jantar me levaram para fazer um mini tour pela cidade e algumas fotos, antes de me deixarem novamente no hotel. Uma noite muito agradável com esse casal muito amável.

Depois foi retornar a Manaus e voltar para casa com as missões cumpridas com êxito total.

Foi sem dúvida o desafio Cardeal FC foi marcante e enriquecedor, e nos permitiu ver e sentir a realidade desse país continente que é o Brasil, com suas belezas exuberantes e suas tristes mazelas.

Até uma próxima jornada, até lá, até lá...



Mensagem do nosso moderador e amigo Gilmar Dessaune, por ocasião da homologação do desafio.

“ Bom dia, agora, Cardeal Fazedor de Chuva Renato Lopes,

Uma verdadeira aula de como fazer um desafio com somente 4 fotos obrigatórias ficar rico de imagens e narrativas. Excelente!!!!

Não tem como não se emocionar com as histórias vividas, narradas e registradas de forma tão natural quanto todo o ambiente onde foi rodado esse filme de aventura.

Chegar aos 4 extremos de um país continental não é tarefa fácil, menos ainda quando temos os "temperos" de Mâncio Lima e Uiramutã no roteiro que dão ares de odisseia à conquista.

Porém, por outro lado, o torna infinitamente mais rico tanto como pessoa quanto como motociclista, pois vivenciou situações diversas e desafiadoras o colocando em um patamar muito mais elevado que antes de iniciar a jornada. Parabéns!!!!

Sem dúvida nenhuma mais um FC a integrar o rol dos UNSTOPPABLES.

Fatos marcantes os registros com as crianças, uma mostra clara da sua sensibilidade e humanidade ao se harmonizar e empatizar com essas situações do cotidiano por onde passou, salve o quibe de arroz.

E salve o bb estradeiro, quem sabe um futuro FC.

Também temos que destacar as amizades feitas e fortalecidas ao longo da viagem, tornando tudo ainda mais prazeroso com as interações e momentos únicos desfrutados com os amigos FC´s por onde andou.

Sobre duas rodas com motor pode realizar o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem...".

Mais uma conquista de peso que dá um polimento todo especial em seu nome na Elite do Motociclismo Mundial. Fenomenal!!!

Que as pessoas tenham o interesse e disposição de ver e ler todo esse desafio, certamente terão um ganho substancial de conhecimento. Um exemplo e inspiração para todos nós.

Desta forma, só nos resta colocar a foto que você escolheu para eternizar esse momento da homologação.

E sob o seu nome mais um selo alusivo à nova conquista.

Pode comemorar, essa vitória é toda sua e jamais lhe será tirada!!!!

Muito obrigado por compartilhar tão detalhadamente conosco suas aventuras.

Muito mais há por vir, já estamos esperando com ansiedade.

Mais uma vez PA-RA-BÉNS!!!!

Abração e bon voyage!!!!

Controle: Homologação nº 072/2022 “

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