Renato Lopes

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Historias dos Amigos


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Joâo Pedro & Cia

(20/05/2018) Joâo Pedro & Cia

Quatro almas distintas
Quatro amigos
Quatro irmãos
Um objetivo...
Rumo aos Andes


Toda história tem um começo, e com certeza esta também possui, porém, com receio de trazer alguma inverdade, prefiro deixar gravados dois encontros: O primeiro em meu apartamento onde os Irmãos e amigos João Carlos Silveira, Getúlio Santos, Sérgio Souto e eu, João Pedro definimos a direção, traçamos a rota, o dia da saída e provável retorno desta viagem de motocicleta que passo a contar logo a seguir. Noutra oportunidade, ainda no mês de janeiro/18 sem a presença do Getúlio nos reunimos na residência do Sérgio a fim de ultimar os preparativos. Nesta ocasião destacamos a bisteca grelhada com arroz ao ponto, pois pouco se discutiu, considerando que a fome fez com que déssemos mais atenção ao alimento.
No dia 18 de fevereiro de 2018, às 13:00hs tendo por ponto de encontro o posto de combustível Dutra, localizado na avenida Medianeira com a Floriano Peixoto, após abraços e beijos dos familiares que a todo momento recomendavam prudência e nos desejavam boa viagem reservamos um momento todo especial e unidos pelas mãos e pela mente elevamos nosso pensamento ao Criador dos mundos rogando suas bênçãos, sua proteção aos que saiam bem como aos que ficavam.
O último componente da indumentária a ser vestido foi o capacete, este amigo inseparável, confidente, sem nada dizer, ouviu ao longo de dezesseis dias, nossos risos, nossos gritos, nossas preces, nossos medos. Com certeza filosofamos muito ao longo da estrada e alimentados pela proteção que ele pode nos oferecer começamos a ver a paisagem passar rapidamente pelos nossos olhos. Estávamos indo em direção a São Borja. Após 319km chegávamos na Terra de Getúlio Vargas. Recepcionados pelo amigo e irmão Brustolin fomos escoltados até perto da fronteira argentina onde fizemos o câmbio da nossa moeda pelo Peso argentino. Cada Real que saia permitia o ingresso de $6,20 Pesos argentino. Jantamos na companhia do irmão Brustolin e fomos merecidamente descansar para o dia seguinte.
Na segunda feira o tempo se armou de fato lá pras bandas do Rio Uruguai. Preparados para chuva nos deslocamos até a fronteira e mediante passaporte ou identidade, documentos das possantes e seguro Carta Verde ingressamos em solo Argentino. Foram 702Km percorridos, destes, aproximadamente 300km sob chuva. Chegamos, a tardinha, na localidade de Pampa de Los Guanacos. Cansados da viagem, buscamos pouso, mas antes de dormir, degustamos um bom vinho o que nos permitiu enfrentar a espelunca que se nos oferecia, sob denominação de Hotel de Los Cedros.
A manhã se fez e veio a estrada. A partir de Los Pirpintos até a região de El Quebrachal, Monte Quemado enfrentamos uma rodovia em péssimas condições. Foram aproximadamente 50Km de muita atenção sem poder reservar um instante pra conversar com o amigo capacete. Somava-se a esta dificuldade o calor que nos acompanhou por toda estrada. Achamos importante salientar que segundo nosso irmão Getúlio, o mais experiente da jornada, estávamos com um clima bem favorável naquela região a qual se destaca por ser muito quente.
A seguir ingressamos em uma bela rodovia onde deliciei-me prazerosamente, pois fechava o comboio. Pude admirar, sem perder a atenção, o verdadeiro balet pelo qual nossas possantes faziam no asfalto tendo a nossa vanguarda o irmão João Carlos. Percorremos até Salta 507Km, destes aproximadamente 120Km pela Ruta 9. Nossas crianças desfilaram a uma velocidade média de 130Km/h.
Hospedados no hotel Yatasto nos deliciamos com a beleza desta cidade por dois dias. Após passeios, compras e alguns vinhos já estava na hora de seguir caminho. Pela manhã aproveitamos tudo que o desayuno poderia nos oferecer e seguimos viagem para San Pedro de Atacama.
Foram 590Km de estrada passando antes para admirar as Salinas Grandes que cortada pela bela Rota 52 expõe um deserto de sal. Fomos deixando para traz Jujuy e fizemos uma parada em Purmamarca onde visitamos a localidade e apreciamos o monte de Los Sete Colores. Já em Susques, à beira da rodovia e a 4171m de altitude, documentamos nossa passagem por ali com nossos celulares.
Mais uma fronteira, agora com o Chile em Paso de Jana. Documentação apresentada, vistoria nas possantes e partimos em direção a San Pedro, deixando para traz os irmãos do Plata e do Atlântico para visitar outros irmãos, só que agora do Pacífico.
Três foram as noites em San Pedro de Atacama. Vale de La Luna, Ojos del Salar, Geyser del Tatio. Foram passeios enriquecedores que nos oportunizaram valorizar o sentimento de ver e apreciar o belo e ver nele a grande obra do Criador. Por isso nossa eterna gratidão pelos momentos que tivemos de apreciar um pouco de Sua obra.
No afã de ser fidedigno não poderei deixar perder-se no esquecimento um fato acontecido no Gueysers que nos trouxei ensinamentos e por consequência nos fez crescer. Narrando de forma pitoresca seria mais ou menos assim:

Três galos irmãos
Cedito da madrugada
Empolgados em uma excursão
Visitam as águas quentes
Que brotavam do chão

5 graus negativos
Não põe medo nesta turma
Que embora bem enroupados
Estão todos com o pelo eriçado

Lá no alto nos serviram um desayuno
Não sentia fome, aliás não sentia nada
Besta fui que todo intrometido
Dando risada por qualquer bobagem
Ao ver o Espaçoso encolhido
Deixando o nasal pingar no copo quente

Avisei o vivente
Avisei novamente e novamente
O homi tava do avesso e não titubeou
Olhou pra mim e me mandou...
Por duas vezes

Retirei-me de perto
Ouvindo a máxima da minha vó
“Não grita comigo que me ferve os miolos”
Não tinha nada a perder, podia até apanhar
Mas um murro bem dado ah este eu ia acertar

O Espaçoso se disse doente da altitude
Mas eu nem olhava para a criatura
Não adianta me pedir perdão
Porque quando os miolos tão quente
Só penso com a emoção

Até com uma garrafa de vinho
Tentou reconcilhação
Mas não sou homem que se vende por vinho barato
E fui dormir no meu canto todo entristecido
Dum passeio que era só risos
E agora era tudo calado

Não tinha o capacete para conversar
Mas havia o travesseiro para escutar
Nas horas iniciais da manhã seguinte
Com as energias refeitas pelo sono
Chegou uma mensagem de luz trazida por um bendito amigo
“Como cobras tolerância se não estás sendo tolerante”

Aprumei-me na beira da cama
Vi que o dia já corria solto
Lavei os caninos e aquela lata que vi no espelho
Botei o pé na rua e dei de cara com o outro fedelho

Não perdi tempo, porque sou macho para isso
Me fui na direção dele. Era agora ou nada
“Desculpa. Não posso te cobrar tolerância se não estou sendo tolerante contigo”
O grandão se mijou pelos olhos
Não preciso contar mais nada.


Na manhã seguinte acarinhamos nossas possantes e deixamos San Pedro de Atacama para traz levando na lembrança apenas as coisas boas e os ensinamentos. Foram 694Km de estrada até a cidade de Charnaral. Mais um pernoite, desta vez as margens do Pacífico. Com as energias refeitas saímos na manhã seguinte e andamos 574km até encontrar La Serena. Antes, porém salientamos a visita feita ao longo da rodovia ao monumento La mano del desierto na região de Antofagasta. É a mão esquerda deste grande corpo que é o deserto e que ali, passivamente, no silêncio da imensidão, se coloca, talvez para acenar a todos que passam na rodovia. Saímos dali nos perguntando qual a mensagem o escultor Mario Irarrázabal quis nos deixar.
De La Serena seguimos até Bahia Inglesa onde almoçamos e nos dirigimos a Valparaíso, sede do governo chileno. Enfrentamos quase 500km num transito um pouco difícil. Lá chegando conseguimos a façanha de dividir o grupo em dois. Não nos restou outra alternativa: O Getúlio e eu fomos para um hotel enquanto o João Carlos e o Sérgio foram se acomodar no Ibis. Após contatos feitos, encontramo-nos a noite para jantar e no dia seguinte nos dirigimos ao Ibis. Imprevistos, ah estes sempre acontecem. Saímos ligeiro daquela casa, mas antes de chegar ao Ibis já me avisava o capacete que eu havia esquecido meu dinheiro o que se confirmou após inspeção nas malas. Mas o Getúlio, que ficou conhecido por “Tulinho” prontamente se colocou a disposição para me levar em sua moto até o hotel Kolping donde havíamos saído. Sentado no banco do carona medi a estrutura que havia a minha frente e na primeira freada grudei-me todo. Impossível resistir. Mas são coisas que acontecem, porém como nos foi dito frequentemente que “O que acontece na estrada fica na estrada” deixemos isso de lado e vamos ao que interessa. Chegando ao Hotel subi até o quarto e constatei que toda minha bufunfa estava dormindo ainda aquecida pelo travesseiro, que desta vez não me falou nada.
Os passeios por Vina del Mar, Valparaíso degustando vinhos maravilhosos somam-se a momentos inesquecíveis as margens do Pacifico onde certamente Pablo Neruda e Gabriela Mistral enriqueceram seus poemas e se mostraram ao mundo.
Foram duas noites, mas havia algo que nos chamava para o asfalto, aquelas retas e curvas intermináveis que nos levavam de um ponto ao outro, seduzidos pela paixão de andar sentindo o vento, de curtir a liberdade, de voar em duas rodas dividindo todos os prazeres e traçando objetivos futuros com o amigo capacete, Foram mais 419Km que mais uma vez agraciados pela beleza do lugar tivemos a oportunidade em determinado trecho desfilar nossas possantes que se exibiam quando lentamente cruzávamos Los Caracolles para depois passar pelo túnel Cristo Redentor de aproximadamente 3Km de extensão. Ingressamos novamente em solo argentino. Seguimos em direção a Mendoza, antes, porém, passando aos pés do imponente Aconcágua que se banhava em raios de sol no seu topo de 6961m de altura e refletia uma beleza impar e que só nos restava agradecer, gritar gratidão, gratidão, gratidão.
Os túneis se repetiam e nesta oportunidade estava eu a frente do grupo. Havia alguns veículos também a nossa frente e um destes resolveu ultrapassar os demais. Minha branca se ouriçou toda e eu entendi que ela não queria ficar para traz. Eta menina ansiosa. Os outros parceiros conseguiram controlar a ânsia de suas poderosas. A nossa frente, estacionada nos observava a polícia Camineira. Erradamente estava ultrapassando em faixa dupla. Fui parado e multado. Consciente do erro, assumi a responsabilidade, porém os irmãos Getúlio, João Carlos e Sérgio deram-me mais um ensinamento: a união do grupo. Palavras me faltam para agradecer a estes irmãos e amigos que se somaram indo ao fundo de seus bolsos para repartir o valor da Acta de Infracional Vial que somava $5.700,00 Pesos Argentinos. Muito obrigado, meus irmãos.
A tarde chegou e com ela nós também chegamos a Mendoza. Estávamos em um oásis. Nosso lar agora era o Hotel Royal Princess. Esta linda cidade encravada em um meio hostil, pois as chuvas não chegam a 10mm ano, mostrava-se exuberante. Neste contexto vimos o belo trabalho feito pelas mãos humanas. Vimos que toda cidade possui canaletas que recebem o degelo dos Andes e conduzem o líquido precioso a todos moradores. Os bares, ah os bares, estes jogavam seu charme para as calçadas que recebiam clientes ávidos por degustar bons vinhos, apreciar a boa culinária e filosofar a dois ou mais, pois envolvidos pelo encanto do ambiente dialogavam até a noite se despedir. Conhecemos os parques, os vinhedos, as bodegas. Provou-se, ou melhor, o Sérgio e o Getúlio, provaram também de quase todas as cervejas. Tudo encantou a todos.
1800Km nos restavam até nossos lares e tanto nós quanto as possantes já estavam com o olhar para o leste. Pois então vamos para a estrada que é o nosso destino. Em direção a Villa Maria. Foram 609Km. Antes, porém, mais outro ensinamento: Encontramos um motociclista argentino a beira da estrada carregando sua companheira que exausta pela falta de combustível se deixava levar pela mão vigilante de seu dono. Não tínhamos como solucionar o problema, mas tínhamos o Getúlio que prontamente montou em sua Transalp e não mediu esforços. Foi numa direção e nada encontrou, teve então que retornar 13Km para achar o líquido precioso. Agradecido, o irmão de estrada abasteceu sua parceira e nós seguimos viagem.
Chegamos a Villa Maria. E encontramos o American Villa Maria Park Hotel, o melhor de toda viagem. Interessante salientar que geralmente delegávamos ao irmão João Carlos a responsabilidade de examinar previamente o local para nossa estada, e desta vez não foi diferente. Quando nos acenou positivamente fomos guardar nossas mimosas. Ao lado do estacionamento havia uma piscina. Eta Getúlio!!!, parece peixe. Ali mesmo tirou a roupa e ficou de molho aguardando por nós outros que fazíamos o Check-in. Depois descobrimos que havia uma piscina térmica e aí acabamos, os quatro, num banho quente, tentando reabilitar todas as forças. Após um bom jantar acompanhado por um Malbec todo especial nos recolhemos, pois sairíamos na manhã seguinte.
À noite se fez e do alto veio à chuva que se derramava a cântaros. Na manhã seguinte com o tempo ainda nublado, porém sem chuva, partimos em direção ao nosso solo verde e amarelo. Foram 775Km até Uruguaiana onde chegamos à tardinha e no inicio da noite saímos para, em busca da nossa culinária favorita, Feijão, arroz, bife e salada, matarmos um pouco da saudade e poder dizer “Retornamos”.
Na manhã seguinte, antes de sair examinamos nossas possantes e percebemos que duas estavam carentes de óleo. Saímos então em busca do referido líquido. Sem conhecer a cidade rodamos um pouco até que um irmão motociclista nos acudiu e guiou-nos até a Pavan Motos e lá pudemos reerguer o ânimo das carentes. Para surpresa nossa, na saída percebemos que mimosa do Getúlio havia machucado uma de suas sapatilhas. Mais uma pausa para aguardar a menina ser tratada e estar pronta para a estrada. Enquanto isso, lá fora, ansiosas as outras três estavam sendo por nós acarinhadas com a promessa de que já iriam para o asfalto.
Não demorou muito e já estávamos rodando em direção ao Coração do Rio Grande. 381Km apenas nos separavam do aconchego do lar, do carinho dos amigos e do calor da família. Perto de Rosário do Sul tivemos a grata surpresa de estar sendo recepcionados pelo querido Irmão e amigo Sendtko que se somou ao grupo até nossa chegada.
Digno de nota salientar nossa surpresa no regresso, até porque comparando com a saída achamos estranho. Pois se na partida lá estavam elas com mil recomendações e preocupações, agora não havia ninguém. Nos olhamos, um tanto acabrunhados, já de pronto um disse que fulana não estaria ali por compromissos outros, eu, infante velho de guerra já me deu vontade de retornar para a estrada. Olhei para a parceira mas vi que estávamos ambos cansados.
Reunimo-nos em círculo e ainda com a presença de outro irmão e amigo que nos recepcionava, o Cunha. Unimo-nos pelo pensamento. Era hora do nosso agradecimento. “Senhor, nosso Criador, muito obrigado pela oportunidade que nos Destes de poder admirar um pouco da Sua obra, de poder ter percorrido solos distantes e chegar com segurança, felizes e eternamente agradecidos. Obrigado Pai.”

Achamos importante e por isso solicitamos aos irmãos, companheiros da viagem, que nos enviassem mensagens manifestando seus sentimentos com relação a esta aventura para que pudéssemos deixá-las aqui gravadas expressando o sentimento de cada um neste Rumo aos Andes.

Dados da viagem:
Quilometragem percorrida: 6143Km
Países visitados: Argentina e Chile
Custo per capita: aproximadamente R$6.000,00
Tempo de Viagem: 16 dias
Companheiros de Viagem:
João Carlos Silveira (68 anos) – BMW GS 1200
João Pedro Ferreira Filho (65 anos) – Triumph Tiger 800XRx
Getúlio Santos (58 anos) – Honda Transalp 700
Sérgio Souto (56 anos)– Suzuki V-Stron 650


Mensagem do irmão João Carlos Silveira


Foram 6143 km, em dezesseis dias de viagem na boa companhia dos Irmãos Getúlio, JP e Souto pela Argentina e Chile. Foi uma experiência única, de puro prazer, porque nossas motos foram impecáveis por todo o percurso que incluiu a transposição da Cordilheira dos Andes em duas regiões distintas (Passo do Jama e Aconcágua), passando pelo Deserto de Atacama, Mão do Deserto, litoral do Oceano Pacífico, transpondo o Rio Paraná por cima e por baixo de sua imensidão de águas e região do Aconcágua com seus picos congelados. Enfim, imensas regiões da Argentina e Chile, cada uma com suas características, que guardam a cada curva da estrada, as suas peculiares belezas, ora delicada, ora rústica encantadoras das almas por menos sensíveis que possam ser. As fotos, vídeos, enfim, todas as imagens que tenhamos feito darão, tão somente, uma parcial e mínima amostra da riqueza e belezas naturais desses lugares. Do todo, destaco como deslumbrantes, por falta de adjetivo mais adequado, a subida da Cordilheira dos Andes a partir do Passo do Jama, Purmamarca pelas suas características e costumes do seu povo, a região do Deserto de Atacama, em especial, San Pedro de Atacama e os diversos passeios que realizamos por lá (Geyser del Tatio, Vale del la Luna, Ojos del Desierto, etc). Confiro destaque especialíssimo à região do Aconcágua e a subida da Cordilheira dos Andes pelos Caracoles. É claro, tudo isso não teria sentido se não fosse a boa companhia dos Irmãos/Amigos que renderam infinitas gargalhadas dado o apurado e fino bom humor dos Manos João Pedro e Getúlio, além das boas tiradas do Mano Souto, aos quais rendo minhas homenagens de gratidão pelos bons momentos compartilhados. Nosso reconhecimento também aos tantos parceiros de estrada, amantes do motociclismo, que encontramos pelas rutas, com os quais trocamos experiências e vivenciamos bons momentos. E, por fim, a nossa gratidão a todas as pessoas que tivemos o prazer de conhecer. Razões estas, que emprestam sentido as nossas vidas. Por óbvio, registro o prazer da boa culinária do Chile e da Argentina ao sabor dos melhores azeites de oliva e os excelentes vinhos, com destaque para os merlot e cabernet chilenos e os malbec argentinos. Até a próxima viagem. Que tal Machu Picchu???


Mensagem do irmão Sérgio Souto

Estimados e queridos irmãos, gostaria de em primeiro lugar agradecer ao GADU por ter permitido nossa união mais uma vez para que desfrutássemos deste belíssimo passeio. Trilhamos caminhos antes desconhecidos pela maioria com alegria em nossos corações. Desde os primeiros momentos, passamos por fraquezas da natureza humana, alegrias indescritíveis, prazeres incomensuráveis, sendo que, a cada dia solidificamos ainda mais nossos ensinamentos e condutas no rumo de um crescimento holístico. Não percamos nunca a oportunidade destes momentos de pura magia, em que, rejuvenescemos junto aqueles que desfrutam os mesmos sonhos e ideais. Obrigado com um carinhoso e fraterno abraço. RUMO AOS ANDES 2018.


Mensagem do irmão Getúlio Santos

As experiências de uma longa viajem é fabulosa, todos os dias um aprendizado que desafia mente e corpo, faz reavaliar nossos conceitos, valores e atitudes.
Obrigado ao Grande Arquiteto que nos proporcionou esta grande aventura, juntamente com os irmãos.
O primeiro passo é o mais importante, ligue a chave, dê arranque e realize seus sonhos.



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